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Caminho de Santiago: Dia 2 - De Roncesvalles para Puente la Reina.
Se você é do tipo de pessoa que não gosta de ler, eu facilitei as coisas para você. O vídeo abaixo é uma transcrição praticamente completa deste texto, com algumas pequenas diferenças. Fique a vontade, portanto, para assistir ao video e pular o artigo se você quiser.
Então você gosta de ler? Que bom para você pois eu menti… 🙂 Inclui mais informações no texto que no video. Para complementar a leitura adicionei alguns links para paginas que achei enquanto estava fazendo uma pesquisa para este artigo.
Completamos essa etapa no dia 26 de maio de 2015 e de acordo com meu Garmin levamos 8 horas e meia para completar os 80 Km que separam Roncesvalles, de onde partimos nesse dia, até Puente la Reina onde decidimos pernoitar. Comigo estava Fernando, meu parceiro na peregrinação.
Tendo feito apenas 30 Km no dia anterior nós queríamos nos puxar um pouco neste 2o. dia para nos aproximarmos da meta média de 60 Km por dia que havíamos estabelecido. Esta meta provou ser desnecessária mais tarde, mas tínhamos que considerar algum tempo de folga para o caso de termos problemas durante a jornada. Tínhamos também a intenção de pedalar até o Cabo Finisterra caso chegássemos em Santiago com tempo para isso.
Deixamos Roncesvalles pouco antes da 8 da manhã. Não sabíamos naquele momento exatamente onde iriamos parar nesse dia. Puente la Reina era uma das opções que estamos considerando, mas não queríamos nos ater a um plano rígido. O dia começou bastante chuvoso. De acordo com o Garmin a temperatura as 8 da manhã era de 12C caindo para 5C uma hora mais tarde à medida que começamos a subir o Alto do Erro. A temperatura máx. do dia foi de 19C por volta das 2:30 da tarde. Não estava necessariamente frio, mas com o vento era necessário vestir uma blusa de pedalar.
Roncesvalles está ainda situada em um ponto médio da montanha (Pirineus). Depois de uma descida total de uns 200m, com algumas subidas ao longo do primeiros 17 Km, começamos uma longa subida de 3 Km para chegar no Alto do Erro que está a 801m acima do nível do mar. Nós paramos lá por alguns minutos para tirar algumas fotos.
Eu tinha comido apenas uma banana e uma barra de cereais ao sair de Roncesvalles. Isso se tornou mais ou menos normal para mim durante toda a jornada, com uma parada para café da manhã 1 ou 2h depois ao longo caminho. Depois de sairmos do Erro pedalamos outros 7 Km e decidimos parar para comer em Zubiri, um lindo vilarejo. Este foi o local onde encontramos com o Rio Arga pela primeira vez que flui por quase 20 Km em paralelo com a estrada até Pamplona.
Pela quantidade de albergues e hotéis que vi para um lugar tão pequeno, aparentemente o vilarejo vive exclusivamente do turismo promovido pelos peregrinos. Meu café da manhã incluiu 2 fatias de um delicioso omelete com batatas (Tortillas de Patatas) alguns croissants e um rolo de chocolate acompanhado de café e suco de laranjas espremido na hora. Tem muitas coisas do caminho que eu sinto falta
agora, mas o suco de laranja fresquinho, espremido na hora, é uma das coisas que estão no topo da lista. Na Inglaterra isso simplesmente não existe e até mesmo em lugares que oferecem sucos de laranjas naturais o sabor não chega nem perto ao das laranjas espanholas, doces e pouco acidas. De barriga cheia fizemos uma pequena caminhada até a antiga ponte sobre o rio Arga e tiramos algumas fotos. Também carimbamos nossa credencial de peregrino e continuamos seguindo em direção a Pamplona.
Seguimos ao longo da estrada N-135, ou “carretera” como dizem em espanhol, até próximo a Pamplona onde pegamos uma ciclo faixa ao longo do rio. O Arga também cruza uma parte de Pamplona. Ao chegarmos próximos a Pamplona paramos por um minuto para contemplar as cenas serenas que o rio proporcionava e tirar algumas fotos.
Nossa passagem por Pamplona foi muito rápida. Pamplona é a cidade onde a famosa corrida de touros ocorre, também chamada de Encierro. Em Pamplona nós apenas paramos por alguns minutos no centro para tirar fotos junto ao monumento da corrida de touros e no escritório do peregrino para carimbar nossas credenciais. Neste ponto da nossa jornada nós estávamos com um pouco de pressa e não queríamos nos ater a um lugar por muito tempo. Nós também sabíamos que iriamos voltar a Pamplona pois era lá que iriamos ter que devolver o carro de aluguel que havíamos reservado para o retorno de Santiago.
Nós cruzamos a cidade e nos perdemos um pouco no parque onde fica a Cidadela, mas isso nos permitiu tirar algumas fotos deste impressionante e antigo complexo militar. Ao deixarmos a cidade para cenas mais rurais nós encontramos com um ciclista local que nos aconselhou a não subir o “Alto del Perdón” (Morro do Perdão) pelo caminho dos andarilhos. O Alto del perdon é um grande marco ao longo do caminho de Santiago. A companhia
que opera as turbinas de vento nesta montanha instalou uma séria de esculturas em bronze homenageando os peregrinos que por lá passam. A rota pela estrada é uns 4 Km mais longa que pelo caminho dos andarilhos. Apesar de eu entender perfeitamente porque Fernando estava relutante em pegar o caminho dos andarilhos eu confesso que fiquei um pouco desapontado. Eu só entendi o tamanho da dificuldade ao chegar no topo e ver outros peregrinos empurrando suas bicicletas. Para chegar ao Perdon pegamos a NA-6004, dobramos a esquerda na NA-1110, na direção de Astrain, que é paralela a autoestrada N-12 . A subida foi longa mais perfeitamente pedalavel, até mesmo quando você deixa a NA-1110 para pegar a NA-6056 que é a estradinha que sobe o morro ao longo das turbinas de vento.
Eu acredito que a chegada ao topo do Perdão provem ao peregrino a primeira grande sensação de realização. A altitude registrada pelo Garmin foi de 683m o que de longe não é a mais alta montanha do caminho, mesmo assim, talvez por ser tão famoso ou pela longa subida, algo nesse local causou uma grande impressão em mim e em ambas os lados da vista.
De um lado vê-se a cidade de Pamplona ao longe e do outro tem se uma maravilhosa vista do vale onde Puente la Reina está situada. As vistas são magnificas, mas eu acho que as imagens valem mais que mil palavras. Ah, e se por sinal você estiver se perguntando porque existem tantas turbinas de vento na Espanha o barulho que você vai escutar em um momento deve ajudar a explicar porque. Como diz o ditado, tudo que sobe desce, não é uma surpresa que depois do Perdão você encara uma longa descida. A estradinha pela qual subimos ao longo das turbinas é meio esburacada e requer cuidados, as depois que você chega a perfeita pista de rodagem da estrada principal dá para soltar a bicicleta com confiança. De fato, foi neste trecho que registrei a velocidade mais alta em uma bicicleta de todo o caminho e provavelmente de toda minha vida: 74.8 Km/h de acordo com meu Garmin. Uma grande adrenalina.
A distância entre o Alto del Perdón e Puente la Reina é de aprox. 10 Km e é na sua maioria descida por isso chega-se a Puente la Reina relativamente rápido. Que graciosa esta pequena cidade é… e seu marco principal: A ponte românica sobre o rio Arga (sim, o mesmo que cruza Pamplona). A ponte foi construída por ordem da rainha Mayor (por isso o nome “Puente la Reina” ou Ponte da Rainha) para permitir que os peregrinos cruzassem o rio em segurança.
Nos pernoitamos no “Albergue de peregrinos de los padres reparadores” que custou apenas €5. O albergue é bem simples e se você foi do tipo chato você pode ter problemas com os banheiros/chuveiros e com o fato que existem pouco tomadas nos quartos o que causa um pouco de conflito entre aqueles que querem carregar seus celulares e outras engenhocas. Um peregrino deixou seu telefone carregando no banheiro úmido ficou lá por quase 1h enquanto o telefone carregava, algo que eu nunca faria.
No dia seguinte, ao deixarmos o albergue, encontramos com a Paula pela primeira vez. A Paula é de São Paulo e também estava fazendo o caminho de bicicleta com a diferença que ela havia partido da catedral de Notre Dame em Paris. Bom, por hora é isso. Tentarei produzir um artigo por semana. Apesar de eu estar me beneficiando do exercicio de escrever tudo em tres idiomas não tem sido fácil encontrar tempo de fazer isso. Eu vou completar esse série sobre o Caminho nos 3 idiomas que me propus escrever, mas no futuro talvez venha me concentrar a escrever apenas em Inglês.
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Caminho de Santiago: Dia 0 e 1 - Bracknell para Saint Jean Pied de Port e Roncesvalles
Este é o primeiro post referente a minha peregrinação do Caminho de Santiago. Eu pretendo escrever pelo menos 1 para cada dia da peregrinação. Decidi incluir neste post algumas informações sobre o “Dia Zero” do caminho. Estou chamando de dia zero o dia que viajamos de carro da Inglaterra para a França. Talvez outras pessoas na Inglaterra possam se beneficiar desta experiência também (mas se não, eu simplesmente perdi meu tempo então). Sinta se a vontade para rolar o texto para baixo e começar direto do dia 1 se quiser. Também estou tentando algo novo para mim: Narração em voz durante o vídeo. Isto, definitivamente, está me tirando da minha zona de conforto, portanto pega leve.
Dia 0, Domingo, 24 de maio de 2015
Partimos de Bracknell por volta das 5:30 da manhã pois tínhamos que embarcar no trem das 7:30 para fazer a travessia pelo Eurotúnel. Todos os detalhes estão no vídeo abaixo:
Levou o dia inteiro para chegarmos a Saint Jean. Chegamos em Biarritz por volta das 20:00 h e em Saint Jean por volta das 21:00h. Uma jornada de mais de 15h dirigindo. Apesar que na maioria do tempo foi o Fernando que dirigiu, eu estava exausto. Dirigir não é mais para mim uma atividade tão prazerosa, como costumava ser no passado. Saint Jean Pied de Port foi onde demos início ao que é conhecido como Caminho Frances de Santiago, o qual se tornou popular nas ultimas centenas de anos por causa dos conflitos no norte da Espanha. O caminho pelo Norte hoje é conhecido como Caminho Primitivo. O caminho Frances tem algo como 820Km de extensão, dependendo da rote que você pega (caminho dos andarilhos ou estradas) e não levando em consideração possíveis distancias a mais que tenhas que percorrer se você se perder. Nós ficamos hospedados no albergue Gite Ultreia. O albergue é simples, mas cordial. Bernard, nosso hospedeiro fez nos sentirmos em casa. As camas eram confortáveis, tinham lençóis limpos e o albergue oferecia um cobertor de lã (a maioria não oferece, por isso é imprescindível levar seu próprio saco de dormir, mesmo que não venhas a acampar). O preço do pernoite foi 22€ inc. café da manhã, com reserva feita a partir da Inglaterra. Com exceção do albergue que nos hospedamos no primeiro dia que chegamos em Santiago esse foi o mais caro que pagamos. O albergue fechava as 22:00h (como a maioria), desta forma deixamos nossas bicicletas e bagagens lá e fomos procurar algo para comer. Felizmente havia um bar bem em frente, mas a cozinha deles já havia fechado. Tudo que tinham para oferecer era um sanduiche de presunto Bayonne (um tipo de presunto Ibérico), que honestamente não estava muito bom, pois tinha um monte de pedaços de ossos no meio, mas foi o suficiente para acalmar a fome. No nosso quarto haviam 4 camas e nós compartilhamos o espaço com uma senhora Brasileira do Rio e um senhor da Austrália. De barriga cheia fomos direto para cama, com o alarme programado para 6 da manhã do dia seguinte.
Dia 1, Segunda, 25 de maio de 2015
Se você chegou a ler um de meus artigos anteriores, você saberá que eu normalmente deixo a câmera rolando, tirando fotos a cada 5 segundos, para produzir um curto vídeo da pedalada depois. Essa também era minha intenção durante a peregrinação e consegui fazer isso todos os dias, exceto no primeiro dia. Na verdade, a câmera fotografou o 1o. dia da jornada, mas por uma bobeira perdi todas as fotos da câmera neste dia 🙁
O vídeo abaixo é uma compilação das fotos que fiz durante o dia com outra câmera e com meu telefone, assim como trechos gravados pela GoPRO na bicicleta do Fernando.
No dia seguinte o café da manhã incluiu além de café, vários tipos de pão, geleias e alguns bolinhos. Esteja você andando ou pedalando eu recomendo muito que leves contigo algo para comer no caminho, especialmente se você estiver fazendo a rota dos andarilhos.
Como iriamos deixar o carro estacionado em Saint Jean por 3 semanas, o Bernard recomendou que não o deixasse estacionado no centro da cidade. Ele nos falou sobre uma rua residencial bem tranquila e segura e que não teria problema deixar o carro estacionado lá. Ele estava certo! Ao retornarmos 3 semanas depois o carro estava exatamente como o havíamos deixado (com exceção das muitas folhas sobre o capo, pois eu havia estacionado em baixo de uma arvore – talvez algo que devesse ser evitado, mas estava pensando em proteção contra o sol).
Depois de café tomado, estacionamento resolvido e os alforjes prontos e carregados na bicicleta o que era para ser cedo acabou se tornando 10 da manhã, entretanto ainda tínhamos que ir à oficina do peregrino para pegar nossas credenciais. Como tinha um pouco de fila 10 da manhã viraram 11 da manhã, incluindo uma rápida entrada na igreja para alguns minutos de orações.
Achar o caminho para sair de Saint Jean foi fácil. A cidade é pequena e bem sinalizada. Pegamos algumas pequenas subidas no começo, mas a maioria dos primeiros 5 Km foram relativamente planos. Tendo visto comentários de pessoas que fizeram o caminho dos andarilhos de bicicletas, nós estávamos cientes que tínhamos que evitar e ir pela estrada. O caminho para quem vai a pé é cheio de pedras,
areia e obstáculos que dificultariam a subida mesmo para quem o fizesse com uma bicicleta vazia, quem diria para quem está com uma carregada. Talvez profissionais do ciclismo conseguissem subi-la com facilidade, mas não é o nosso caso. O vídeo abaixo é algo que encontrei no YouTube produzido por uma pessoa que subiu o caminho a pé e dá uma ideia da dificuldade (vídeo usado com permissão).
Desta forma resolvemos ir pela estrada, que presumivelmente é mais fácil comparado a alternativa, mas isso não significa que foi
fácil. Depois dos 5 Km iniciais a estrada é praticamente apenas subida com inclinações que podem variar de 5 a 15% em alguns lugares. Eu estimo que fomos capazes de pedalar (devagar) uns 80% do caminho e 20% tivemos que empurrar. Nós nos encontramos muitos peregrinos de bicicleta naquele dia, pois era feriado nacional na França o que foi vantajoso pois havia pouco trafego na estrada. O dia foi essencialmente nublado e parcialmente chuvoso. Encontramos com um grupo de ciclistas em bicicletas “speed” e sem alforjes (eles contrataram um taxi para levar as malas de cidade a cidade). Em uma dessas subidas encontramos com o Michael, que já vinha pedalando desde a Alemanha, e cujo destino também era Santiago e Finstere. Nós jantamos todos juntos naquela noite e cruzamos com o Michael várias vezes depois, durante o caminho.
De acordo com o GPS levamos pouco menos de 5h para pedalar 30 Km o que parece ser bem típico para quem está cruzando os Pirineus. Confesso que quando estava planejando eu esperava pedalar mais que 30 Km no primeiro dia, mas as subidas são muito difíceis e no momento que você chega a Roncesvalles você já está bem cansado.
O albergue em Roncesvalles é uma experiência que você não deve perder. É na verdade um magnifico prédio do século 12 com grandes Halls comprido com 120 camas, distribuídas em “alcovas” alcovas com 2 beliches cada, onde 4 peregrinos dormem. Cada peregrino tem a disposição um armário com chave (requer uma moeda de 1€), mas existem apenas 2 tomadas por
alcova. Foi provavelmente o maior albergue que ficamos durante todo o caminho. O prédio foi recentemente renovado. A equipe de voluntários que estava trabalhando quando chegamos era composta de Holandeses. De tempos em tempos os grupos de voluntários trocam por isso você pode pegar equipes diferentes dependendo da época do ano.
Ao final do hall existem banheiros masculinos e femininos. No banheiro masculino I consegui ver apenas 3 toaletes a esquerda, um conjunto de 4 lavabos (pias) no meio e 3 chuveiros fechados a direita. Apesar de parecer pouco para 120 pessoas, eu não tive que esperar para usar estas dependências naquele dia. Apesar de não ter usado, estou ciente que o albergue também tem uma cozinha totalmente equipada e uma sala de jantar bem grande. Uma coisa que foi meio chata, não para mim, pois dormi a noite inteira, mas para o Fernando, meu companheiro de peregrinação, foi que de 1 em 1 hora um dos voluntários holandeses caminhava ida e volta a distância toda do Hall. Provavelmente queria se assegurar que todo mundo estava se comportando de maneira apropriada. O barulho dos seus passos acordou o Fernando várias vezes durante a noite e sono é algo muito importante para aqueles que vão caminhar ou pedalar o dia inteiro no dia seguinte.
Nós jantamos no restaurante do peregrino ao lado do albergue e o menu do peregrino custou 10€. Tive pasta como entrada e o prato principal foi de peixe e batatas com um iogurte de sobremesa. Tudo servido com agua e vinho. Estava delicioso. Normalmente o menu do peregrino tem 3 opções a escolher de combinações entre entrada, prato principal e sobremesa. Roncesvalles é uma pequena vila e não existem muitas opções, mas existem mais alguns locais onde se pode fazer uma refeição.
Depois do jantar fomos a capela assistir à missa que é celebrada em vários idiomas diferentes. O albergue também fecha as 10 e por volta das 11 praticamente todo mundo na está dormindo.
Pedalada da Estação de Trem de Bracknell para o Windsor Chocolate Theater Café Bar
Bracknell Station to Windsor Chocolate Theater Café Bar [GPX file]
Sábado 18 de Julho de 2015
Estatisticas:
- Distancia: 19.01 Km
- Tempo: 51 min 16 Seg (49 min and 29 Seg em movimento)
- Velocidade Média: 22.2 Km/h (23 Km/h em movimento)
- Velocidade Max: 49.3 Km/h
- Ganho de elevação: 107 m
- Calorias: 674 C
- Bike: Specialized Crosstrail Disc, convertida para touring.
- Temperatura: 22.1C
Mais saudável, mais barato, praticamente tão rápido quanto o ônibus e muito mais divertido…
(Sticky) Pedal para e ao redor da Ilha de Wight
Isle of Wight Bike Tour (merged) [GPX File]
Na semana antes da Pascoa em 2015 eu pedalei da minha casa para ilha de Wight e passei mais 2 dias pedalando entorna da Ilha. Foram aprox. 220 Km em 3 dias. Estes são os post que escrevi para cada um deles:
- 30/Mar/2015: Pedal da minha casa para Ryde (Ride to Ryde)
- 01/Apr/2015: Pedal de Ryde para Ventnor passado pelo parque de Needles (com an antigas baterias de artilharia)
- 02/Apr/2015: Pedal de Ventnor de volta para Ryde and travessia de volta para Portsmouth com o Hovercratf.
Ainda estou aprendendo como usar o WordPress. Eu acho que esta é a melhor maneira de consolidar os 3 dias dessa experiência. Se alguem tiver sugestões sobre como melhorar, por favor, entre em contato.
Espero que seja útil para alguem. Obrigado pela sua visita!
Cameras para bicicletas (Sony HDR-AS30V Action Cam)
Pedalando ao redor de Bracknell em uma bicicleta reclinada.
Pois então… criei este video por causa de um pedido de um membro da familia que, depois de ver meu video anterior (onde a camera estava montada na bike) me pediu para produzir um onde eu aparecesse pedalando a bike.
Tenha em mente que somos todos amadores aqui, portanto não esperem uma produção Hollywoodiana, OK. Mesmo assim, eu acho que meu amigo Gyuszi fez um excelente trabalho de camera considerando as condições. Obrigado Gyuszi!
Aqui vai Rafa!
Alguns comentários após ter visto a mim próprio pedalando a bike. Eu pareço estar todo “apertado” e desconfortavel nela. Acredite, não é essa a sensação que tenho quando estou sentado pedalando. Mesmo assim notei que tem algumas coisas que eu provavelmente posso fazer para aumentar o conforto, como diminuir o tamanho da barra de guidão e tentar subir o assento um pouco mais para pedalar em uma posição mais vertical. Não sei se isto será possivel nesta bike, mas apenas aumentando a pressão de ar da suspensão traseira consegui ganhar uns 3 cm de altura.
Espero que seja útil para outros tambem. Obrigado por assistir!
Camino de Santiago: Não desistam... tá vindo.
Oi Pessoal,
eu sei que já tem um tempo que não escrevo nada aqui. Infelizmente ainda vai levar um tempo até que eu consiga me dedicar de maneira integral a escrever sombre minhas experiencias no Camino.
Só para dar uma idéia eu coletei mais de 90.000 (é sim, 90 mil) fotos durante as 3 semanas da peregrinação (a camera simplesmente ficou ligada o tempo todo tirando fotos a cada 5 segundos) e tambem várias horas de video gravadas entre mim e meu parceiro de peregrinação.
Apenas para separar o excepcional do trivial vai levar algum tempo. Depois disso vem os trabalhos de “storyboarding”, edição e criação de vídeo (inclindo os “time-lapse” videos), carregar tudo no YouTube e escrever os textos (que eu espero limitar a apenas algumas linhas).
Caso voce ainda não saiba, este blog, assim como minhas atividades ciclisticas são apenas o meu hobby. Eu não ganho nada para fazer isso (de fato, me custa até uma quantia substancial de dinheiro e tempo manter o blog). Esse trabalho não paga as contas, por isso quando eu retornei tive que me dedicar ao trabalho chato que paga.
Se isso não fosse tudo, eu sai para a peregrinação com vários artigos a serem publicados pela metade e alguns deles eu quero terminar antes que eu me dedique inteiramente a escrever sobre o Camino. Desculpas, desculpas e mais desculpas… (mas todas muito boas).
No momento eu estou terminando o “post” sobre o 3o. e último dia da viagem de bicicleta que fiz a Ilha de Wight, que eu havia começado antes de sair para a peregrinação. Eu tambem vou postar um video mostrando a mim (é assim que escreve?) pedalando na minha bicicleta reclinada, pois foi um pedido de um membro da familia que esta interessado neste tipo de bicicleta (e talvez seja interessabte para outras pessoas tambem, não sei). Estas são as coisas que estão vindo antes dos artigos sobre o Camino.
Nesse meio tempo, se voce estiver interessado, a Cacá Strina, outra peregrina que fez o caminho de bicicleta, postou uma séria de videos bem humoradas sobre a experiência dela.
O blog dela pode ser acessado aqui: http://www.cacastrina.com/?cat=38 (sugiro que voce se dirija ao “fundo” da pagina e comece pelo episódio 1. O episódio 6 esta no topo).
Bom, de qualquer maneira espero que este “post” explique que estou trabalhando nos artigos sobre o Camino, mas que vai levar ainda algum tempo até que o primeiro e demais sejão produzidos.
Não desistam! Eles virão….
No emails
If you wrote to me these past few days, I apologise in advance. I have not been able to read emails since I started the pilgimage. I was pretty sure I had configured my tablet to download the emails, but it is not happening and I have been unable to access them via wemail.
Will respond all emails upon my return to the UK next weekend.
Thanks!
EyeCycled vai continuar depois da peregrinacao.
Oi pessoal.Para aqueles que estao acompanhando pelo blog, esta meio dificil mante-lo atualizado. Estou escrevendo da telinha de um telefone.
Estou em Leon tendon pedalado 81 Km hoje. Me encontro deitado na cama de cima de um beliche em um quarto com dezenas de beliches semi nenhuma tomada a vista. Ateh eletricidade eh um problema.
Quando eu voltar para a Inglaterra vou produzir artigos mais detalhados.
Estou gravando to do o caminho com fotografia por tempo passado. Minha camera tira 1 foto a cada 5 Segundo’s, desta maneira poderao, eventualmente assistir horas de pedal em apenas alguns minutes.
Tenho mantido minha patina EyeCycled no Facebook atualuzada com fotos. Se quiser acompanhar a peregrinacao, por favor curtain a patina.
Se houver nests texto errors grosseiros de Portgues, culpo a telinha do telefone e a porcaria do corrector ortografico, que esta configurado para enteder apenas Ingles, alem do cansaco claro 🙂